O câncer ginecológico compreende os tumores de colo uterino, vagina, vulva, endométrio e ovário. Com grande prevalência em todo o mundo, exige um acompanhamento médico acurado e um diagnóstico o mais precoce possível. Segundo o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), mais de 16 mil casos de câncer de colo de útero devem ser diagnosticados até o final de 2018, sendo o terceiro tipo de câncer mais frequente na população feminina.
A fim de promover diálogos cada vez mais eficazes entre os profissionais de ginecologia e oncologia, a Solus Oncologia organizou o Simpósio “O ginecologista e o oncologista: como atuar de forma integralizada” como parte da programação do 7º Congresso de Ginecologia e Obstetrícia, que aconteceu em setembro, em Juiz de Fora.
“O nosso principal objetivo nesse evento foi discutir abordagens para se prevenir o câncer ginecológico antes que ele aconteça, ou ainda para detectá-lo precocemente e, além disso, apresentar alternativas para procurar manter a fertilidade em pacientes que desejam ter filhos”, certificou o cirurgião oncológico da Solus, Dr. Roberto Heleno.
Ele foi um dos palestrantes, trazendo o tema “Salpingectomia oportunística e risco de câncer de ovário”, que abordou a prevenção do câncer em mulheres submetidas à esterilização tubária ou histerectomia.
Além disso, o Simpósio ainda contou com as palestras “Preservação da Fertilidade na paciente com câncer ginecológico”, com o Dr. Selmo Geber, da clínica Origem, de Belo Horizonte; e “Câncer ginecológico: quando e quais rastrear”, com a oncologista clínica da Solus, Dra. Tatiane Barbosa. O evento foi presidido pela ginecologista da Solus, Dra. Nathália Mezzonato, que coordenou todas as discussões.
Ela reafirmou a importância do Simpósio e explicou a escolha dos temas abordados: “Nós selecionamos questões que envolvem diretamente o dia a dia dos profissionais de ginecologia e que são fundamentais a serem debatidas para um melhor rastreamento e diagnóstico de câncer. Afinal, nosso principal objetivo é aumentar a conscientização e reduzir a incidência dessa doença”.
Para isso, é essencial reforçar para a população a importância da visita periódica ao ginecologista e a realização de exames regularmente. Somente com a disseminação de informações e conscientização social, conseguimos alcançar a prevenção e o diagnóstico precoce dos cânceres ginecológicos.