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O uso de plantas medicinais durante o tratamento oncológico é permitido?

O uso de plantas medicinais durante o tratamento oncológico é permitido?

O tratamento do câncer é considerado desafiador por grande parte das equipes médicas e depende de inúmeros fatores relacionados à doença e ao paciente.

As formas mais comuns de tratamento oncológico são a cirurgia, a radioterapia em suas diversas modalidades, a quimioterapia, a imunoterapia e as terapias alvo-dirigidas, que podem ser realizadas individualmente, sequencialmente ou em conjunto, dependendo de cada caso.

Entretanto, nos últimos anos tem aumentado a procura por tratamentos “alternativos” ou “complementares” focando no uso de espécies vegetais.

E nesse momento vem a grande questão: plantas medicinais podem ser usadas durante o tratamento oncológico? E a resposta é: depende.

Como dito no começo do texto, tudo depende da localização, extensão e tipo de câncer e é fundamental que o paciente verifique com o oncologista se é permitido o uso desses produtos como tratamento complementar.

Afinal, o uso de produtos fitoterápicos, suplementos dietéticos, ervas, plantas medicinais e até vitaminas em associação com o tratamento tradicional pode ser perigoso e trazer consequências indesejáveis, comprometendo os resultados.

Segundo Annemeri Livinalli, da Sociedade Brasileira de Farmacêuticos em Oncologia (SOBRAFO), a literatura médica reúne evidências das interações entre diversos quimioterápicos e produtos vegetais.

É o caso da Erva de São João (Hipericum perforatum), que pode diminuir em 42% os níveis de um dos componentes ativos mais usados no tratamento do câncer, o Irinotecano.

Além disso, também é seriamente afetada a eficácia de tratamentos com Tamoxifeno, um anti-hormônio muito usado em casos de câncer de mama, e com mesilato de imatinibe (Gleevec®).

Em um levantamento de 2014, a Unidade Oncológica de Anápolis, em Goiás, percebeu evidências do uso indiscriminado de plantas medicinais entre os pacientes de câncer, principalmente babosa, graviola e romã.

E, apesar de alguns estudos relatarem atividade antineoplásica ou quimiopreventiva para certas espécies vegetais, muitas delas também podem ser tóxicas ou apresentar graves interferências no tratamento do câncer.

Por isso, sempre alertamos para que os pacientes não façam uso de plantas medicinais durante o tratamento oncológico sem a aprovação dos médicos que os acompanham.

Lembre-se que os médicos querem sempre o melhor para você e trabalham para garantir os melhores resultados no seu tratamento.

Para saber mais, entre em contato com a gente: 3512-3333.

Vanessa Cirilo Caetano

Nutricionista da Solus Oncologia – CRN 19417

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